Essa provocativa pergunta foi tema de um post que está dando
o que falar nos Estados Unidos. Claro que não, gritaria qualquer pai ou mãe em
sã consciência, reconhece o autor americano. Nem por todo o ouro do planeta.
Mas é aí que essa questão aparentemente boba aponta para
outra, continua o autor: afinal, se um filho vale muito mais do que tudo o que o dinheiro pode
comprar, por que muitas vezes não cuidamos dele como cuidaríamos desse montante
todo na nossa conta-corrente? Como diz o autor, se essa grana pingasse lá hoje,
você certamente passaria um bom tempo pensando em como cuidar melhor dela,
preocupando-se em como fazê-la crescer e em como ela poderia te ajudar a viver
melhor...
Pessoalmente, acho que o tema filhos e dinheiro jamais deve
se comparar ou misturar. Nem mesmo quando se trata de fazer contas da
mensalidade da escola ou do seguro-saúde (obviamente que dentro das
possibilidades de cada família). Um deve se limitar a resolver as nossas necessidades
básicas e só (tá, com direito a alguns supérfluos porque ninguém é de
ferro...). Mas é o outro que nos humaniza, que gera e devolve valores
inegociáveis. De acordo com a planilha do Excel, filho custa caro, sim. Mas
minha relação com eles não passa por gastos e planilhas (e nem vou entrar aqui
no mérito das coisas que o dinheiro permite
- educação, viagens, blá blá blá -
para fazer nossos filhos "melhores". As tais “melhorias” não vêm de brinde. Mas
isso é tema para outro post...).
Só que vivemos em tempos de valores tão invertidos que acho a
pergunta de U$ 100 milhões até pode ajudar algumas pessoas a colocar as coisas na perspectiva
certa. Não à toa o tal post instigou tanta gente.
E você, já parou para pensar em como lida com sua maior
riqueza - seu filho? Em como "investe suas ações"? Em como avalia se elas subiram ou desceram
– para traçar novas estratégias e aumentar seu valor? Se está fazendo a fortuna
crescer e se desenvolver para gerar frutos, ou se imperceptivelmente ela
está se deteriorando de alguma forma?
Beijos!
Gabi
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