Cieleke/SXC |
Na semana passada uma amiga
me contou uma história que não me sai da cabeça. Tudo começou quando o filho
dela de cinco anos quebrou um brinquedo e ficou muito triste. Ela não pensou
duas vezes e disse que aquilo não era razão para ele ficar tão chateado. E a
resposta do pequeno fez a mãe perder o rebolado, pois ele disse que ela não
manda dentro dele.
Na hora me lembrei de uma entrevista com uma psicóloga que ouvi quando ainda estava grávida. Ela disse que temos mania de desvalorizar o que as crianças sentem e que isso pode ser notado em fatos muito simples, como quando elas caem e choram e a os adultos sempre respondem: já passou! Mas quem sabe se ainda está doendo ou não é ela e que o correto seria a gente mostrar interesse e fazer algo para amenizar o desconforto, mesmo que seja dando colo ou um abraço.
Na hora me lembrei de uma entrevista com uma psicóloga que ouvi quando ainda estava grávida. Ela disse que temos mania de desvalorizar o que as crianças sentem e que isso pode ser notado em fatos muito simples, como quando elas caem e choram e a os adultos sempre respondem: já passou! Mas quem sabe se ainda está doendo ou não é ela e que o correto seria a gente mostrar interesse e fazer algo para amenizar o desconforto, mesmo que seja dando colo ou um abraço.
Por causa disso eu sempre
presto atenção quando a Isabela me conta ou demonstra de que está sentindo
alguma coisa. E, de acordo com a minha conversa com a psicóloga Paula Pessoa,
da USP, estou no caminho certo. “É muito importante ensinar para os pequenos
desde cedo a respeitar os seus sentimentos, para que eles aprendam a respeitar
também os sentimentos dos outros.” Outro ponto importante é que precisamos
ajudar a criança a nomear e descrever os sentimentos. Assim, ela vai saber
identificá-los quando eles aparecerem e vai ser mais fácil ir aprendendo a
lidar com cada um deles.
Beijos,
Tatá
Tatá, você me fez lembrar uma perda que meu filho mais novo teve... era um coelhinho da india que morreu.Na hora eu pensei"vou dizer para ele que a vida é assim... depois outro coelhinho viria..." Mas uma voz dentro de mim e me disse: " Pega ele no colo, o seu choro e o coelhinho ( que ele estava carregando no peito)Fiz isso... sentamos na sala de casa... fiquei quieta com ele... lógico que minhas lágrimas viera... e aos poucos começamos a sossegar e conversar... não tirei a tristeza...mas acho que acolhi e aprendi muito neste momento. Abração Odila
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