Um dos passeios prediletos dos meus filhos é ir ao
supermercado com o vovô. Mas, cada vez que eles chegam da “excursão”, lá vem
surpresa!
Outro dia, o Tiago, meu caçula, comprou um pote de
castanhas-do-pará. Fiquei feliz pela ótima escolha, afinal elas carregam uma
penca de substâncias benéficas, caso do selênio, mineral que reforça o sistema
imune. O problema é que o moleque não conseguia parar de comer. Minha mãe ficou
tensa achando que o exagero poderia desencadear um baita desarranjo. Com razão,
já que além do precioso selênio, a iguaria soma gorduras e fibras, dupla
conhecida por dar aquele empurrão ao trânsito intestinal.
Lembrei que, na cartilha da
nutrição, um dos pontos principais é o equilíbrio. Não importa se o alimento
está lotado de nutrientes, quando é consumido em excesso, o tiro acaba saindo
pela culatra.
Conversei sobre isso com a
Priscila Maximino, nutricionista e expert em alimentação infantil e, primeiro,
ela me acalmou dizendo que seria preciso comer mais de meio quilo para surgir a
dor de barriga. Ufa!
Depois, me contou que o ideal é oferecer a quantidade
certa para a criança, ou seja, nada de largar o pacote inteiro na mão do menino,
como eu fiz, principalmente se for uma delícia. Inclusive, a dica vale para
tudo quanto é tipo de comida. Lembre-se: o melhor é servir sempre em porções e
assim evitar excessos. No caso de castanhas e afins, a sugestão da Priscila é
dar um bocado do tamanho de um pires pequeno.
Aliás, a nutricionista elogiou a escolha do Ti e ainda
comentou que o alimento é uma excelente opção para a hora do lanche.
Desde que seja consumido na medida certa. Olha lá, hein?
Beijim,
Reg
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